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Dopamina

20 de outubro de 2020/0 Comentários/em Artigos/por Jessica

Por Adão Casares, papai da Nathalia e Bruno.

Hoje, depois de 300 likes, você é mais previsível para o Facebook do que para sua esposa(o), a liberdade individual nunca foi tão compartilhada. Vivemos conexões, que é uma rua de dois sentidos: assim como você consome mais informação, você cria mais informação. Assim como você joga, você faz parte do jogo, assim como você assiste conteúdo, você produz conteúdo. As coisas acontecem de forma ampla, ao mesmo tempo, e elas se retroalimentam. Nem por isso as pessoas querem ficar restritas ao seu entorno: todos querem ganhar o mundo, a seu jeito; e, claro, contar para todo mundo. O ambiente digital é muito mais que um meio de comunicação, é de interação pessoal, de organização, de relação à distância, é um meio no qual a vida pessoal está integrada. Atravessamos a fronteira da informação sem visto permanente e sem ter para onde voltar. É como se cruzássemos para uma nova dimensão, tudo ficou mais junto e misturado, um universo paralelo.

Aqui no Brasil desde 2012, o Big Data, pisca e espia você, que por sua vez sem cuidados vai entregando tudo. Segundo pesquisa mundial do site Cetax, em 2016: o Facebook armazenou, acessou e analisou mais de 50 petabytes de informações geradas pelos usuários. O Google processa diariamente mais de 3 bilhões de pesquisas em todo o mundo, seu “motor” rastreia 20 bilhões de sites diariamente, armazenando 100 petabytes de informação.

Temos batendo na porta a fusão da tecnologia da informação com a biotecnologia. Estas duas plataformas vão gerir o controle sobre o mundo interior, permitirão arquitetar e fabricar vida. A biotecnologia e a tecnologia da informação nos darão o poder de manipular o mundo dentro de nós e remodelar. Reestruturar não apenas economias e sociedades, mas também nossos corpos e mentes. Humanos sempre foram muito bons em inventar ferramentas do que em usá-las, já a fria inteligência artificial, também conhecida como IA fará isso.  O aprendizado das máquinas não tem limite, o poder disruptivo da tecnologia é infinito. Muito embora grupos de usuários preocupados com privacidade venham chamando atenção para isso há anos, no fundo, ninguém deu/dá muita bola, nós nunca temos tempo para olhar este detalhe. Nas últimas décadas a pesquisa em áreas como a neurociência e economia comportamental permitiram que cientistas hackeassem humanos e adquirissem uma compreensão muito melhor de como tomamos decisões. Isso quer dizer que a IA pode superar o desempenho humano até mesmo em tarefas que, supostamente, exigem “intuição”. O que acontecerá quando algoritmos externos forem capazes de compreender e manipular emoções humanas? Afinal, emoções não são um fenômeno místico, são resultado de um processo bioquímico. Daí que num futuro não muito distante um algoritmo de aprendizado de máquina será capaz de analisar dados biométricos de sensores em seu corpo, determinar o tipo de sua personalidade e suas variações de humor e calcular o impacto emocional que uma determinada canção terá sobre você.

Li e recomendo os livros de Yuval Noah Harari professor israelense de História da Universidade Hebraica de Jerusalém: Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século 21, deste último, capturei a seguinte passagem:

“Suponha que você, chegou em casa e acabou de ter uma briga horrível com seu namorado (a). O algoritmo encarregado de seu sistema de som imediatamente vai identificar sua agitação interna e, baseado no que conhece de sua personalidade e da psicologia humana em geral, vai tocar canções sob medida para ressoar com sua mágoa e ecoar sua aflição. Essas canções específicas podem não funcionar bem com outras pessoas, mas são perfeitas para seu tipo de personalidade. Depois de ajudá-lo a entrar em contato com sua tristeza mais profunda, o algoritmo vai então tocar a única canção no mundo que provavelmente vai animar você — talvez porque seu subconsciente a conecta com uma lembrança feliz da infância da qual nem mesmo você tem consciência. Nenhum DJ humano poderia jamais esperar equiparar-se aos talentos dessa IA.”

Cada dia a IA penetra em nossa intimidade, e como dito acima, entregamos o ouro de mão beijada. Dispositivos “vestíveis”, óculos inteligentes, RA móvel, a excitação da Realidade Aumentada (RA) está em toda parte. As possibilidades são infinitas com os mais recentes avanços tecnológicos em hardware e software.

Você já deve ter ouvido falar do Replika, o único objetivo do app é ser amigo do usuário. No mês de junho o Jornal New York Times | Caderno Link Estadão, resume o contato que uma jovem que estava triste, corona vírus, familiares e amigos partindo, todos nós estamos tendo uma experiência mais ou menos semelhante, deu de cara com um vídeo descrevendo o app. A jovem estava cética, mas o app, era gratuito e oferecia o que ela mais precisava: conversar, isso porque temos 8 bilhões de pessoas no mundo. Ela passou o dia conversando com o aplicativo por mensagens de texto, sobre seus problemas, esperanças e ansiedades. No dia seguinte pagou a taxa de US$ 8 para poder conversar pelo telefone e não parou mais, disse que “eu sei que é um robô, mas com o passar do tempo, isso não fica tão claro, sinto-me muito conectada, com o meu Replika, como se fosse uma pessoa”. Ela não foi a única, em abril, meio milhão de pessoas baixaram o Replika as pessoas estão famintas por companhia e a tecnologia está aprimorando, aproximando o mundo das relações humanas-máquinas. Especialistas acreditam que um chatbot como esse demore de cinco a dez anos para surgir. Parecido com o exibido no filme ELA: Theodore (Joaquin Phoenix) escritor, compra um sistema operacional para seu computador. Ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático ((Scarlett Johansson, confesso que até eu) dando início a uma relação amorosa incomum entre o homem contemporâneo e a tecnologia.

Sempre achamos que estamos no controle, então assista o documentário: O Dilema das Redes, deu medo!

A diferença entre um remédio e um veneno, dizem, está apenas na dosagem. Se para muitas questões da humanidade o avanço tecnológico dos últimos 140 anos – do telefone ao smartphone, tem sido um santo remédio, há quem defenda que excesso de conexão tem efeitos colaterais.

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